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    De Niterói para o mundo, eis Gadé e Walfrido Silva, os reis do samba-choro – e do samba-riso também!

    Fernando Krieger

    tocar fonogramas

    Piano com bateria, samba com choro, humor com suingue, Rio com Niterói: tudo junto, misturado e conectado através do feliz encontro de dois compositores-instrumentistas que deram uma sacolejada na nossa música popular. Nascidos há 120 anos, os niteroienses (um por certidão e o outro por adoção) Gadé e Walfrido Silva fazem parte do time principal de autores da chamada Era de Ouro da MPB. Como atestou Jota Efegê no segundo volume de “Figuras e coisas da música popular brasileira” (Funarte, 1979), eles formaram uma “Dupla que contribuiu para a nossa música popular com composições de franco sucesso”, criadas por ambos não só a quatro mãos, mas também sozinhos ou com outros parceiros.

    Quem chegou antes ao mundo – e a Niterói, onde nasceu em 23/07/1904 – foi Oswaldo Chaves Ribeiro, o Gadé. Músico autodidata, em 1924 “foi contratado para trabalhar em navios do Lóide Brasileiro, como pianista de orquestra”, segundo informa a “Enciclopédia da música brasileira: popular, erudita e folclórica” (Art Editora/Publifolha, 2000, 3ª edição). De acordo com a publicação, em 1926 “deixou o Lóide e foi para a Rádio Sociedade, do Rio de Janeiro, onde permaneceu por cerca de seis meses, atuando em seguida nas rádios cariocas Ipanema, Clube do Brasil, Mayrink Veiga, Tupi e Nacional”. Ainda muito jovem, conheceu o carioca Walfrido Pereira da Silva, apenas 20 dias mais novo (de 12/08/1904) e “niteroiense” desde os 6 anos, quando foi morar no outro lado da Baía de Guanabara.

    Tendo abandonado a escola aos 16 anos, Walfrido já nessa idade havia começado a estudar bateria, primeiro com Carlos Eckardt, depois com Augusto Lima, ambos diretores de orquestras em Niterói. No fim dos anos 1920, estava atuando em diversos salões do Rio de Janeiro, sua cidade natal: Cassino Assyrio, Cabaré Beira-Mar, Dancing Avenida e Cassino Atlântico. Foi nos bailes de fim de semana dos ranchos carnavalescos de Niterói, entre eles o Mimoso Manacá e o Reinado da Folia, que a bateria de Walfrido e o piano de Gadé começaram a fazer história.

    O baterista passou a integrar, em 1932, dois dos mais importantes conjuntos de estúdio da época, liderados por Pixinguinha: o Grupo da Guarda Velha e os Diabos do Céu – fontes diversas indicam que ele também colocou suas baquetas à disposição dos grupos Bambas do Estácio e Gente Boa e das orquestras Copacabana e Odeon. Em janeiro, havia tido sua estreia fonográfica como compositor com a marcha “Doquinha”, feita em dupla com André Filho e gravada no mês anterior por Murillo Caldas. Foi também em 1932 que, de acordo com a “Enciclopédia da música brasileira”, ele e Gadé iniciaram sua parceria – e, de cara, lançariam um gênero novo na praça: o samba-choro cantado.

    No livro “A Canção brasileira: erudita, folclórica, popular” (Civilização Brasileira/INL, 1977, 3ª edição), Vasco Mariz definiu o samba-choro cantado como “o samba com o fraseado de flauta na voz”, destacando Gadé como o inventor deste gênero. Em sua “Pequena história da música popular: segundo seus gêneros” (Editora 34, 7ª edição, 2013), José Ramos Tinhorão faz coro: “Segundo alguns autores, como Ary Vasconcelos e Vasco Mariz, o primeiro samba-choro gravado foi a composição de Gadé intitulada ‘Amor em excesso’, de 1932, embora constando apenas a indicação de choro no selo do disco”. Walfrido Silva, não citado por Mariz e Tinhorão, é o coautor desta música.

    A primazia de Gadé e Walfrido no novo estilo é reconhecida pela “Enciclopédia da música popular”, que aponta: “A dupla, considerada uma das principais responsáveis pela fixação do samba-choro, teve como primeiro sucesso ‘Amor em excesso’, composto também em 1932, mas gravado apenas em 1936 por Almirante”. Neste ano os dois já estavam bastante conhecidos, com diversas músicas lançadas em 78 rotações. A primeira da dupla a chegar ao disco, em 1933 – marcando também a estreia fonográfica de Gadé –, havia sido a marcha “Escuta aqui”, levada ao estúdio em janeiro daquele ano por Jayme Vogeler.

    Com Noel Rosa, Walfrido Silva começou a obter destaque como compositor ainda em 1933. João Máximo e Carlos Didier, em “Noel Rosa: uma biografia” (UNB/Linha Gráfica Editora, 1990), contam que, naquela ocasião, Walfrido era “um dos maiores – se não o maior – bateristas brasileiros. Com aquelas duas baquetas na mão, Walfrido é capaz de tudo. Pixinguinha não dispensa seu concurso nas gravações dos Diabos do Céu. Também compõe. E bem. Com seu amigo Gadé há de produzir uma série de sambas e sambas-choros extraordinários. No entanto, até o refrão de ‘Vai haver barulho no chatô’, pode-se dizer que ainda não aconteceu”.

    Este foi “o primeiro grande êxito de Noel com parceiro”, garantiu Almirante em artigo sobre o Poeta da Vila para a Revista da Música Popular de junho de 1956. Êxito tão incontestável que acabaria recebendo uma “resposta” de Carmen Miranda, “Não há razão para haver barulho” (de autoria só de Walfrido), levada ao acetato em maio de 1933, com lançamento em dezembro.

    A história do samba “Vai haver barulho no chatô” está contada tanto na biografia de Noel quanto na do intérprete que o consagrou, escrita por Luís Antônio Giron (“Mário Reis: o fino do samba”, Editora 34, 2001). Segundo ambas, numa tarde o cantor procurou Noel na casa deste e o encontrou num sono ferrado. Após várias tentativas, Mário conseguiu tirá-lo da cama e mostrou a ele um refrão fortíssimo feito por Walfrido, solicitando ao amigo que fizesse uma segunda parte com urgência, pois já tinha horário marcado no estúdio para a gravação. Após escutar o refrão, Noel pegou um lápis e um papel, rabiscou alguma coisa, resmungou a melodia para Mário decorar, virou-se para o lado e voltou a dormir. Dessa maneira inusitada nasceria um clássico e um grande sucesso do repertório de Mário Reis.

    Uma outra versão, no entanto, foi apresentada por Walfrido ao cronista H. P., do Correio da Manhã, que a publicou em 11/02/1954. É o próprio Walfrido quem conta: “Mário Reis me apresentou uma noite na Avenida a Noel Rosa. No meio da conversa, mostrei a Noel a primeira parte do ‘Vai haver barulho no chateau’ e perguntei se ele queria fazer a segunda parte. Noel concordou e marcou encontro no dia seguinte na Melodia. E, na tarde seguinte, já veio com a segunda parte pronta. Rasguei a que eu havia feito e que não me agradava. Ficamos parceiros”. De Gadé e Walfrido, Mário Reis incorporaria ao seu repertório o belo samba “Meu consolo”, em 1935.

    Baterista estiloso, “dos melhores que tivemos” – enfatiza Jota Efegê no volume 1 de seu “Figuras e coisas...” –, Walfrido “fornecia a base na bateria obstinada e cheia de jogos de tambor (sem prato)”, no dizer de Luís Antônio Giron – o autor reitera em outro momento que ele, “em gravações, não usava pratos”; estes, afirma Giron, só apareceriam em nossos discos na década de 1940. Como compositor, Walfrido iria legar à música popular sambas que se tornariam clássicos, como “Me respeite, ouviu?”, levado ao disco em 1933 (e lançado em 1934) pelo próprio Mário Reis em dupla com Carmen Miranda, e “Tic-tac do meu coração” (1935), parceria com Alcyr Pires Vermelho, sucesso absoluto do repertório da Pequena Notável. Compôs também o belíssimo “Luar no morro”, interpretado por Odete Amaral na bolachinha e no filme “Samba da vida” (1937), de Luiz de Barros.

    A dupla Gadé e Walfrido Silva seguiu afiada nos anos 1930, com os grandes intérpretes da época à sua disposição, a exemplo de Francisco Alves (“Vai cavar a nota”, 1933). Joel e Gaúcho conheceram seu primeiro êxito em 1935 com o samba de breque “Estão batendo”, que receberia muitas regravações. “A época era a dos sambas humorísticos no estilo que consagraria também o então cantor Almirante e, logo depois, faria a fortuna respectivamente de Moreira da Silva e de Jorge Veiga, seu continuador”, assinala José Ramos Tinhorão no Jornal do Brasil de 31/01/1963.

    Almirante compareceu em 1935 com “Vou me casar no Uruguai” – também chamado de “Vou casar no Uruguai” –, samba-choro “em tom humorístico” lembrando “o tempo em que alguns iam se casar em segundas núpcias no Uruguai, que legalizara o divórcio ainda em 1907 (no Brasil tal avanço só aconteceu exatos 70 anos depois)”, explica Luís Filipe de Lima em “Para ouvir o samba: um século de sons e ideias” (Funarte, 2022).

    Walfrido era um dos “jovens assíduos ao Curvelo” – largo de Santa Teresa, bairro carioca onde moravam as irmãs Miranda – “que compunham principalmente para Aurora”, destaca Ruy Castro em “Carmen: uma biografia” (Companhia das Letras, 2005), até porque “as cantoras não costumavam ir ao Nice”, café-bar na Avenida Rio Branco frequentado pela nata da música popular da época – e obviamente por Walfrido e Gadé. Da dupla, as Mirandas lançariam em 78 rpm alguns sambas e sambas-choros: Aurora defendeu “Fiz castelos de amores”, o tragicômico “Boa noite, passe bem”, “Banzé de cuia” e “Creia em mim”, e Carmen foi a intérprete de “Roseira branca” e “Honrando um nome de mulher”.

    Esta última traz um aspecto característico da produção de Gadé, conforme salientado por Rodrigo Faour em “História sexual da MPB: a evolução do amor e do sexo na canção brasileira” (Record, 2006): “Poucas músicas (...) ostentavam um ponto de vista feminino autêntico – afinal, quase todos os autores eram homens até os anos 60. O compositor Gadé, referido há pouco, também pianista e caricaturista nas horas vagas, era especialista em músicas divertidas, e foi um dos que mais fizeram este tipo de letra, dando um refresco às mulheres (as principais delas, em parceria com o baterista Walfrido Silva). (...) Raro era ver autores, como Gadé, que compusessem músicas divertidas com cenas do cotidiano sob a ótica feminina, como as cantadas que as empregadas recebiam dos patrões ou a mulher escapando do velho tarado no cinema”.

    Entre estes “hilários e raros exemplos de músicas modernas que não achincalhavam a mulher nem a tratavam como frágeis”, como escreveu Faour, estão diversas composições de Gadé. Por exemplo, “Marido maluco”, “Paft paft”, “Velho descarado” (com Cristóvão de Alencar) e “Velho enferrujado” (da parceria com Walfrido). Como ninguém é perfeito, em um dos seus grandes hits ele acabou perdendo a paciência com uma mulher – não ele, claro, mas seu “eu lírico”, desesperado com a visita da sogra, personagem bastante desacatada já naquela época pré-Dicró. O samba-choro “Faustina (Encrencas de família)”, de 1937, ganharia uma continuação do próprio Gadé no mesmo ano, no mesmo gênero e novamente na voz de Almirante, “Olhe o grude formado”.

    Gadé e Walfrido Silva veteranos na revista O Cruzeiro (05-01-1963)

    Gadé era um “inveterado contador de piadas”, como o classificou Jairo Severiano no livro “Uma história da música popular brasileira: das origens à modernidade” (Editora 34, 2008), confirmando a opinião de quem conheceu o pianista de perto. Como o também gaiato Lamartine Babo, que, na seção “Vida pitoresca e musical dos nossos compositores populares”, no Cine-Radio Jornal de 29/12/1938, chamou-o de “o engraçadíssimo Gadé”, que “vive fazendo ‘blagues’ espirituosas pelas esquinas. (...) A última do Gadé é sempre a piada mais nova que ele inventa em Niterói e conta, vinte minutos depois, na porta do Café Nice, quartel-general dos compositores. E, dias depois, a ‘última do Gadé’ passa de microfone em microfone (.,.) pela boca dos festejados humoristas da cidade...”

    Em sua biografia de Carmen Miranda, Ruy Castro lembra que, quando da visita de Walt Disney ao Brasil, em 1941, “o pianista Gadé foi levado ao Copa [OBS: o hotel Copacabana Palace, no Rio, onde Disney estava hospedado] especialmente para uma sessão de piadas”, principalmente as de papagaio – que serviriam de base para o desenhista esboçar a personalidade de um personagem que foi concebido em nossa terra, o Zé Carioca.

    Ruy Castro revela ainda que, quando Carmen – também uma craque no ofício piadístico – se encontrava na Mayrink Veiga com o humorista Jorge Murad ou no estúdio da Victor com Gadé, “a rádio saía do ar e a gravadora perdia horas de trabalho – porque os microfones tinham de ser desligados”. Tão grande foi a fama de Gadé que suas anedotas futuramente mereceriam destaque numa coluna inteira de Alberto Eça em O Jornal de 07/01/1970 e noutra de Marcos de Vasconcellos, sob o título “Gadelíadas”, na Tribuna da Imprensa de 17 e 18/08/1985.

    Como muitas duplas, Gadé e Walfrido também tiveram seus períodos de crise. Entre o samba-choro “Passe pra dentro”, de 1937, e o samba “Tudo agora é sonho”, de 1943, nada da parceria foi gravado, embora ambos continuassem compondo ativamente, tanto sozinhos quanto ao lado de outros autores, entre eles Alcyr Pires Vermelho, André Filho e Francisco Malfitano (no caso de Walfrido) e o também niteroiense Almanir Grego (outro parceiro constante de Gadé). A reconciliação foi tema de matéria na revista Carioca de 01/07/1944: “(...) por motivos desconhecidos, a dupla separou-se (...). Após longa separação, Walfrido Silva e Gadé reconciliaram-se, para grande satisfação dos fãs da antiga dupla (...)”.

    A Carioca contou a história da recente criação deles, “Samburá”, samba amaxixado que seria gravado naquele 1944 pela cantora e vedete Elvira Pagã. Depois, foram mais cinco anos sem que houvesse na praça nenhuma música com a assinatura de Gadé e Walfrido. Apenas em dezembro de 1949 chegaria às lojas um samba novo, “Compromisso”. A partir daí, até 1958 eles lançariam ao menos uma música por ano (com exceção de 1952) – e não somente sambas, sambas-choros ou marchas.

    Já tendo em seu repertório uma rumba, “Terra de amores” – homenagem ao Rio de Janeiro gravada em 1937 por Odete Amaral –, em 1954 eles arriscariam um bolero, “Espelho d’alma”, na voz aveludada de Zaíra Rodrigues. E também iriam enveredar pelo gostoso caminho da música nordestina, com o coco-baião “Bode no pagode” (1954), o coco “Renda dá” (1956), o baião “Fui ao Pará” (1957) e o xote “Quatro amores” (1958).

    A volta às origens veio em 1956 com o LP de 10 polegadas “Gafieira”, muito bem recebido pelos críticos musicais, com Gadé nos teclados e Walfrido nas baquetas, ambos em grande forma, esbanjando bossa e suingue na releitura de antigos sucessos e na apresentação de duas composições novas, os sambões dançantes “Cem anos de perdão” e “O feitiço virou”, que tiveram participação vocal do grupo Os Quatro Amigos. Estas duas faixas foram também lançadas em 78 rotações no mesmo ano. O álbum seria reeditado na íntegra no LP “Piano brasileiro”, de 1958.

    E aí seriam mais cinco anos sem novidades, até José Messias lançar, em 1963, “Deus tem mais pra dar”, último registro em 78 rpm de um total de 36 composições da dupla Gadé-Walfrido surgidas neste período. Humberto de Carvalho, parceiro no samba, faria com eles pelo menos mais outras duas músicas, editadas em 1965: o samba “Bolimbolacho” e a marcha “Do outro lado da Lua”, ambas levadas ao disco por J. Pio para a gravadora Lord, segundo informação encontrada nas partituras, publicadas num álbum de Carnaval que pertence à Coleção Tinhorão do IMS. O mesmo acervo possui uma edição (de 1967) do samba “Sua majestade quer”, de Gadé e Walfrido, gravado – conforme está impresso na partitura – pelo humorista Canarinho em disco do selo Presidente.

    Fundadores, em 1938, da Associação Brasileira de Compositores e Autores (ABCA), Gadé e Walfrido sempre dedicaram parte do seu tempo a defender as causas da sua classe, especialmente nos anos 1950 e 1960, como integrantes da Sbacem – Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música –, de cuja diretoria chegariam a fazer parte. Walfrido, sócio-fundador muito atuante, constantemente aparecia em fotografias publicadas no boletim mensal da instituição, participando de inúmeras solenidades.

    Se não costumava mostrar muito o rosto no periódico, Gadé – desde 1941 funcionário do Ministério da Viação e Obras Públicas, onde trabalhava como auxiliar de desenhista – fazia-se representar justamente através deste seu outro talento. Como na charge publicada no Boletim da Sbacem de abril de 1950, que retratava o seu (e também de Henrique de Almeida e Humberto de Carvalho) “Capitão da mata” dominando o todo-poderoso “General da banda” – sucesso absoluto no Carnaval daquele ano. Ou na cena carnavalesca que apareceu no mensário em fevereiro de 1960. Ou ainda numa interessante autocaricatura, documentada pela edição de setembro de 1966.

    Charges de Gadé em duas edições do Boletim da Sbacem (abril de 1950 e fevereiro/março de 1960) 

    Walfrido participou, em maio de 1968, da I Bienal do Samba em São Paulo: sua “Sandália da mulata”, feita com o veteraníssimo Donga, foi defendida por Germano Mathias. No ano seguinte, daria adeus ao parceiro de mais de 35 anos: aos 65 de idade, em 27/10/1969, falecia Gadé em Niterói, deixando a música popular menos divertida. Pouco mais de dois anos depois, Walfrido partiria na mesma cidade, em 06/01/1972, aos 67.

    A dupla dinâmica teve tempo de deixar seu depoimento registrado para a posteridade no Museu da Imagem e do Som do Rio em 08/04/1968. O Correio da Manhã, que fez a cobertura, publicou matéria no dia seguinte, na qual informava terem sido 45 as composições feitas por eles a quatro mãos – Jota Efegê, em O Jornal de 30/11/1969, cravaria 48. A reportagem do Correio da Manhã sobre Gadé e Walfrido no MIS foi encerrada com uma frase que equivalia a uma consagração: “Hoje os dois são patrimônio nacional”.

    Na imagem principal: retratos de Walfrido Silva (Arquivo Nirez) e Gadé (O Malho, 03-10-1935)

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