“Pernambuco tem uma dança que nenhuma terra tem / Quando a gente entra na dança, não se lembra de ninguém / (...) É uma dança que vai e que vem / Que mexe com a gente: / É frevo, meu bem!”. Para além do que ensinava mestre Capiba no início da década de 1950, Pernambuco tem também quatro ocasiões para celebrar esse gênero musical que contagia os foliões desde a virada do século XIX para o XX. O Dia do Frevo de Bloco – instituído em 2004, ano do centenário do compositor Edgard Moraes – é primeiro de novembro. Em 2012 tiveram início as comemorações do Dia do Frevo de Bloco de Olinda, festejado anualmente em 6 de setembro. Nas proximidades do Carnaval há o aclamado Dia do Frevo, 9 de fevereiro.
A quarta efeméride, 14 de setembro, Dia Nacional do Frevo, é a mais antiga e remete ao nascimento de Osvaldo da Silva Almeida (1882-1953), que ajudou a propagar a palavra “frevo” na imprensa, de acordo com diversas fontes. Valdemar de Oliveira, no livro “Frevo, capoeira e passo” (Companhia Editora de Pernambuco, 1971), escreve: “Criou-a, diz-se, Osvaldo de Almeida, escritor sempre escondido em pseudônimos: Paula Judeu, das revistas teatrais, Pierrot, das crônicas carnavalescas. Teria lançado o vocábulo que pegou. Ou divulgado o que a boca anônima do povo já espalhava”. A segunda opção parece a mais provável.
Retrocedamos à infância de Osvaldo de Almeida: em 1888, num anúncio publicado no Jornal do Recife de 4 de fevereiro, o Teatro Santo Antônio convocava para um “ecoante, vertiginoso, fervorescente e rutilante baile de estreia” no “dia de gala carnavalesca pela chegada de s. majestade el-rei Momo”. “Do verbo ferver originou-se o vocábulo frevo, no que são concordes todos os estudiosos do assunto”, explica Leonardo Dantas Silva em “Carnaval do Recife” (Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2000). Ele conta que o termo é “Derivado de fervorescente, efervescente, ferver – palavras então conhecidas popularmente como frevorescente, efrevescente e frever”. Dantas cita Luís da Câmara Cascudo, que, em “Locuções tradicionais no Brasil”, de 1977, assim definiu “frevo”: “confusão, movimentação desusada, rebuliço, agitação popular”.
Por muito tempo, acreditou-se que a palavra “frevo” havia feito sua estreia na imprensa através do jornalista Osvaldo de Almeida, que começara a escrever uma coluna de Carnaval no Jornal Pequeno do Recife em 31 de janeiro de 1908. Ele teria inventado o vocábulo depois de este ter surgido “de supetão” na sua cabeça, como o próprio Almeida esclareceu aos 62 anos, em entrevista concedida ao Diário de Pernambuco de 23/11/1944: “(...) resolvi criar no ‘Jornal Pequeno’ coluna carnavalesca com o pseudônimo de ‘Pierrot’. Essa coluna visava não só animar o ambiente carnavalesco, mas auxiliar a polícia na repressão às desordens (...)” – que, segundo contou na mesma reportagem, eram frequentes: “Imperava completa desordem na cidade e fazia medo o folião acompanhar o clube de suas preferências”.
Recordou Almeida que, após uma reunião dos diretores de agremiações na Sociedade Musical Charanga do Recife, na Rua Nova – na qual todos “prometeram trabalhar em conjunto para acabar de vez com os distúrbios” –, o Clube Vassourinhas, fundado em 1889 na capital pernambucana, “desfilou pela cidade, indo parar em frente à redação do ‘Jornal Pequeno’. Lembro-me bem que trazia no estandarte uma fita branca com a palavra Paz desenhada a ouro. Observando a efervescência popular naquele momento veio-me à mente, de supetão, como uma martelada, denominar aquela agitação de frevo. A palavra generalizou-se e dentro de poucas semanas estava na boca de todo o mundo”.
Leonardo Dantas, na “Antologia do Carnaval do Recife” (Fundação Joaquim Nabuco/Editora Massangana, 1991), contesta a veracidade do episódio, narrado por Almeida como se tivesse acontecido em 1907, embora seu texto contendo a palavra “frevo” tenha sido publicado no Jornal Pequeno de 12/02/1908. Mas 1907 acabaria mesmo se tornando o ano-chave da história, como explica Dantas no Diário de Pernambuco de 02/02/1996: “No meio dos clubes carnavalescos o vocábulo frevo já se encontrava presente em 1907, segundo demonstra Evandro Rabello em artigo sobre Osvaldo de Almeida, publicado no Diário de Pernambuco de 11 de fevereiro de 1990”.
Dantas alude ao fato de que, na seção “Carnaval” do Jornal Pequeno de 09/02/1907, formada por breves notas, pode-se ler, na página 3 do periódico, a que focalizava o Clube Carnavalesco Empalhadores do Feitoza, que na véspera – diz o informe – havia promovido o seu ensaio geral, “saindo após em uma bonita passeata, a fim de buscar o seu estandarte (...)”. Em seguida, é elencado o seu repertório musical. Entre as marchas, há uma intitulada “O frevo”. Pronto, eis a primeira aparição da palavra na imprensa! Não se sabe se foi por intermédio de Osvaldo de Almeida: a seção não está assinada. O que se sabe é que, por causa dessa rápida notícia, o dia 9 de fevereiro, décadas depois, entraria para o calendário oficial das celebrações do frevo.
Por muitos anos, bem antes dessa descoberta, o único dia em que se comemorava o gênero musical mais esfuziante de Pernambuco era mesmo o 14 de setembro. Nos anos 1970, a Empresa Metropolitana de Turismo (Emetur) promoveu diversos shows para celebrar a data, geralmente realizados no Pátio de São Pedro, no bairro de São José: “No dia nacional do frevo (14 de setembro), haverá uma homenagem especial a Paula Judeu, criador da palavra frevo (...)”, anunciava o Diário de Pernambuco de 25/08/1976. “Com orquestras de frevo e demonstração de passistas (...)”, complementava o mesmo periódico em 14/09/1976.
“Mais de 40 clubes, muitos deles levando seus estandartes e passistas, fizeram um desfile pelas ruas centrais da cidade, ontem, na comemoração do Dia Nacional do Frevo”, destacava o Diário de Pernambuco em 15/09/1988. Exatamente um ano depois, no mesmo jornal (em 15/09/1989), o presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, Roberto Pereira, exultava: “O Dia Nacional do Frevo está sendo largamente comemorado não somente sob forma festiva, mas se convertendo em mais uma exaltação à música e à dança tão genuinamente pernambucanas”.
Dança essa, o passo, cujas origens “se prendem à presença de capoeiras nos desfiles das duas mais famosas bandas de músicas militares do Recife da segunda metade do Século XIX: a banda do 4º Batalhão de Artilharia, chamado o Quarto, e a da Guarda Nacional (...)”, ensina José Ramos Tinhorão em sua “Pequena história da música popular: da modinha ao tropicalismo” (Art Editora, 1986, 5ª edição). Continua o pesquisador: “(...) a existência de duas bandas rivais em importância serviu para dividir os capoeiras em dois partidos. (...) Ao ritmo certamente marcial dessas bandas (...), os capoeiras do Recife, além de começarem a transformar seu gingado em dança, improvisavam versos de desafio ao grupo rival (...)”.
Tinhorão conclui que, “estabelecida essa íntima relação entre as figurações coreográficas dos capoeiras e a música executada pelas bandas em passeata, os próprios instrumentistas não deixariam de se influenciar pelos desenhos das bruscas paradas, quedas, avanços acelerados, dobras de corpo e descaídas dos dançarinos”. Valdemar de Oliveira enfatiza: “Se o passista (...) trazia no sangue o legado do capoeira, o compositor trazia o da polca, o do dobrado, o da quadrilha. Dança e música viriam paralelamente se definindo, ano a ano, só mais tarde cristalizando suas formas (...)”.
“A prova de que esse fenômeno da criação do frevo se deu realmente assim é que até hoje não se conseguiu uma composição capaz de merecer as glórias de primeiro frevo”, observa Tinhorão. O cronista Mário Melo tinha opinião diferente. No “Anuário do Carnaval pernambucano” de 1938, ele esclarece que foi o capitão José Lourenço da Silva, o Zuzinha, “quem estabeleceu a linha divisória entre o que depois passou a chamar-se frevo e a marcha-polca, com uma composição que fez época e pertencia ao repertório da minha gaitinha dos tempos acadêmicos”. Melo diz que julgava ser Benedito Silva o criador da melodia, mas, em conversa com Zuzinha, este confessou a autoria.
Segundo Melo, a composição seria o “mais antigo frevo”, que Nelson Ferreira resgataria anos depois e, aproveitando as palavras do próprio Mário Melo – “linha divisória” –, batizaria de “Divisor de águas”. Ele seria gravado no long-playing “Carnaval do Recife antigo”, de 1956, ao lado de outros frevos seminais do início do século, como “Gonçalves Maia” (Zeferino Bandeira), “Toureiros em folia” (Nino Galvão), “Yvone” (Leonardo Chapron) e “Diva” (Washington Barbosa).
“As fontes onde se dessedentavam [matavam a sua sede] os compositores carnavalescos da época era[m] a modinha, o dobrado, a quadrilha, a polca e o maxixe”, diz Valdemar de Oliveira. Do entrelaçamento desses gêneros, que sofreram a influência dos pulos, piruetas e gingados dos capoeiras, foi surgindo o frevo, “Denominado inicialmente de ‘marcha’ e, posteriormente, de ‘marcha carnavalesca pernambucana’ e por alguns compositores (...) de marcha-frevo’ (...)”, explica Leonardo Dantas. Diz ele ainda: “Nos anos 30 convencionou-se dividir o frevo em frevo de rua (quando puramente instrumental), frevo-canção (este derivado da ária, tem uma introdução orquestral e andamento melódico, típico dos frevos de rua) e o frevo de bloco. Este último executado por orquestra de madeiras e cordas (pau e cordas, como são popularmente conhecidas) é chamado pelos compositores mais tradicionalistas de marcha de bloco (...)”.
O frevo mais conhecido de todos, até os dias de hoje, é a “‘Marcha nº 1’ do Clube Vassourinhas, composta em 1909 por Matias da Rocha e Joana Batista, cujos primeiros versos foram, possivelmente, adaptados de modinha popular de origem portuguesa e que hoje poderia ser classificada como frevo-canção”, escreve Dantas na “Antologia”. Valdemar de Oliveira ressalta que a música “tornou-se o verdadeiro hino do Carnaval do Recife” e com o tempo deixou de ser um frevo cantado: “Tornou-se, para todos os efeitos, um frevo de rua (...)”.
Embora seja em sua versão instrumental que os foliões do Carnaval pernambucano o conheçamos nos dias de hoje, ele possui letra – aliás, mais de uma. Ao refrão “Se esta rua fosse minha / Eu mandava ladrilhar / Com pedrinhas de brilhantes / Para o meu amor passar”, seguiam-se os versos de Matias da Rocha e Joana Batista Ramos para a segunda parte. Uma das estrofes, transcrita no “Carnaval do Recife” de Leonardo Dantas, dizia: “Somos nós, os Vassourinhas / Todos nós em borbotão / Vamos varrer a cidade / Com cuidado e precisão”. Uma outra versão foi criada por Almirante: “A tristeza, Vassourinhas / Invadiu meu coração / Ao pensar que talvez nunca / Nunca mais te veja não”.
“Omitindo o nome dos seus autores, apresentando como ‘Frevo nº 1’ (...). Marcha popular de Pernambuco, adaptação de Almirante’”, este, segundo Dantas, “não fez tão-somente uma simples adaptação (...), simplesmente escreveu outra letra (...)”. Déo e Castro Barbosa foram os responsáveis por seu primeiro registro em disco, em 1945. Leonardo Dantas complementa: “O ‘Frevo dos Vassourinhas’, como veio a ser conhecido a partir da gravação de Severino Araújo e sua Orquestra Tabajara”, em 1949, “tornou-se a música mais executada do Carnaval brasileiro em nossos dias (...)”.
Quem já acompanhou as orquestras dos blocos e das troças pelas ladeiras de Olinda sabe que uma espécie de “extensão” de “Vassourinhas”, geralmente executada logo após o grande clássico, é o frevo “Fogão”, cuja primeira gravação foi feita em 1950 pelo conjunto de Zaccarias (Aristides Zacarias). Seu autor é o artista plástico, figurinista e pintor Sérgio Lisboa, um dos fundadores da troça Pão Duro. Tanto “Fogão” quanto “Vassourinhas” são exemplos clássicos de frevo-de-abafo, ou frevo-abafo.
Abafo? Quem explica é novamente Leonardo Dantas Silva: “Divide-se o frevo de rua, segundo terminologia usada entre músicos e compositores, em frevo-de-abafo (chamado também frevo-de-encontro), onde predominam as notas longas tocadas pelos metais, com a finalidade de diminuir a sonoridade da orquestra do clube rival; frevo-coqueiro, uma variante do primeiro formado por notas curtas e agudas, andamento rápido, distanciando-se, pela altura, do pentagrama; o frevo-ventania é de uma linha melódica bem movimentada, na qual predominam as palhetas na execução das semicolcheias (...)”.
Ilustrando a explicação, temos, como exemplos de frevo-de-abafo – além do mais eficaz deles, o já citado “Vassourinhas”, que causa uma espécie de catarse nos foliões –, “Último dia”, de Levino Ferreira (um dos expoentes máximos do frevo de rua) e o arrasa-quarteirão “Cabelo de fogo”, do maestro Nunes (José Nunes de Souza). Quando a melodia sobe na copa do frevo-coqueiro para buscar notas mais agudas, ela nos oferece “Lágrimas de folião”, também de Levino Ferreira, e “Relembrando o Norte”, de Severino Araújo. “Amália no frevo” – outro clássico de mestre Levino – tem características de coqueiro e de ventania; já a poeira levantada pela quantidade de notas que sobem e descem em “Mexe com tudo” – novamente de Levino – não deixa dúvidas: é um ventania legítimo.
É de Nelson Ferreira – cujos 120 anos celebramos neste post – e de Júlio Borges Diniz a composição “Borboleta não é ave”, feita para o Bloco Concórdia e considerada o primeiro frevo gravado – no caso, um frevo-canção –, embora o rótulo do disco de 1923 não traga nenhuma informação sobre o gênero. Nelson brincou com maestria nas três categorias de frevo: canção, de rua e de bloco. De sua autoria são o estupendo “Frevo no Bairro do Recife” e o emblemático “Evocação”, que estourou no Rio de Janeiro em 1957.
Outro mestre que deixou sua marca nos três tipos, embora seja mais lembrado pelo seu repertório de frevos-canção, foi Lourenço da Fonseca Barbosa, o lendário Capiba. Do instrumental “Vamos pro frevo” ao famoso “Madeira que o cupim não rói” – feito para o bloco Madeiras do Rosarinho –, passando pela inconsolável “Júlia”, Capiba botou a multidão para dançar “De chapéu de Sol aberto” pelas ruas.
E para cantar, assim como outros tantos compositores fizeram desde a época dos discos de 78 rotações. Antônio Maria (homenageado aqui em seu centenário), conhecido autor de sambas-canção e músicas de fossa, brilhou no ritmo de sua terra natal com frevos antológicos. O primeiro deles, originalmente intitulado “Recife”, passaria à posteridade como “Frevo nº 1 do Recife”. Luiz Bandeira compareceu com obras-primas até hoje entoadas nas ladeiras de Olinda e nas históricas ruas do Recife Antigo (Bairro do Recife), entre elas “Voltei, Recife”, que Alceu Valença eternizaria anos depois, e “É de fazer chorar”.
Fazer chorar parece ser o principal propósito dos belíssimos frevos de bloco, “o frevo de tom lamentoso cantado alta noite pelos passistas cansados, quando de volta ao seu bairro”, na definição de Tinhorão. Com orquestras de pau e corda e encantadores flabelos (abre-alas estilizados, equivalentes aos estandartes), os blocos líricos de Pernambuco desfilam todo ano ao som deste gênero de frevo, fazendo reverência às antigas agremiações e aos compositores de outrora. Um deles, o “velho” Raul Moraes (homenageado neste post), foi lembrado por Nelson Ferreira em sua “Evocação” e ainda pelo irmão Edgard Moraes no frevo de rua “Saudades de Raul Moraes” e no frevo de bloco “A dor de uma saudade”.
Foram poucos os frevos de bloco/marchas de bloco lançados em discos de 78 rpm. Um deles, de autoria de José Menezes e Geraldo Costa, fala do sentimento dos foliões e folionas “na madrugada do Terceiro dia”, quando “chega a tristeza e vai embora a alegria”, deixando todos numa “saudade sem igual, que só termina com um novo Carnaval”. O caráter saudoso e evocativo dos frevos de bloco está presente numa obra-prima de Edgard Moraes, que lista os “Valores do passado”, aludindo às agremiações do início do Século XX que desapareceriam com o tempo. Muitas acabariam sendo resgatadas a partir dos anos 1970. Hoje, transformadas em blocos líricos, espalham-se pelas ruas do Recife Antigo nos dias de folia.
Dos tradicionais “Hino da Pitombeira” – cuja história foi contada neste post –, de Alex Caldas, “Luzia no frevo”, de Antônio Sapateiro (Antônio da Silva), “Três da tarde”, de Lídio Macacão (Lídio Francisco da Silva), e “Retalhos de saudade”, de Levino Ferreira, aos modernos “Frevioca”, de Guedes Peixoto, “Gostosura”, de Nelson Ferreira, e “Saudades de alguém”, de Lourival de Oliveira – sem esquecer das vertentes mais contemporâneas, como o “Frevo de Sá”, de Hercules Gomes –, o ritmo foi-se renovando e conquistando cada vez mais adeptos. Entre estes estava até o maestro Tom Jobim, que levou aos discos de 78 rotações seu “Frevo”, em 1959, e no ano seguinte o gracioso “Frevo de Orfeu”.
Pedimos licença a Nelson Ferreira para fazer nossa evocação a alguns dos mestres maiores desse gênero maiúsculo do Carnaval. Nomes ainda não mencionados neste post e que não estão em nossa playlist, mas que ajudaram – e continuam ajudando – a tornar gigante o Carnaval pernambucano:
Evoé João e Raul Valença, Zumba (José Gonçalves Júnior), Carnera (Felinto Nunes de Alencar), Marambá (José Mariano da Fonseca Barbosa), Juvenal Brasil, Sebastião Lopes, Clídio Nigro, Alcides Leão e Luiz de França. Salve Jones Johnson, João Santiago, Luiz Guimarães, Getúlio Cavalcanti, Claudionor Germano, Sivuca, maestro Duda (José Ursicino da Silva) e J. Michiles.
Nossa saudação aos intérpretes, aos compositores e aos virtuoses instrumentistas de bandas, blocos, troças e orquestras que, ano após ano, reverberam deliciosas melodias através de ladeiras, ruas, praças e salões, levando tantas alegrias a foliões e folionas e mostrando que o frevo é um ritmo bom para se curtir não só em fevereiro, setembro ou novembro, mas “De janeiro a janeiro”!
Foto: Frevo no Marco Zero, Recife Antigo, 2014 / Pedro Paulo Malta