Difícil não pensar em futebol quando se ouve: “Que bonito é / Ver um samba no terreiro / Assistir a um batuqueiro numa roda improvisar...”. E os versos “Lingo lingo lingo lingo / A viola de Penedo toca ponteado / Bongo bongo bongo bongo / É zabumba a noite toda no coco rodado” trazem Clara Nunes à lembrança. Já “Voltei, Recife / Foi a saudade quem me trouxe pelo braço / Quero ver novamente Vassoura na rua abafando / Tomar umas e outras e cair no passo”, como todos os foliões e folionas do Carnaval de Pernambuco sabem, é um grande sucesso de Alceu Valença.
O que essas músicas tão diferentes entre si – um samba, um baião e um frevo – têm em comum, além de serem clássicos da nossa música popular? Todas elas foram feitas pelo mesmo autor, um dos mais criativos e versáteis que o Brasil já conheceu, infelizmente pouco reconhecido nos dias de hoje, apesar de suas músicas serem ainda muito lembradas: o recifense – do Bairro dos Aflitos – Luiz Bandeira, compositor, cantor, multi-instrumentista, criador de jingles e produtor musical, cujo centenário celebramos no próximo dia 25 de dezembro de 2023.
O também recifense Leonardo Dantas Silva, jornalista, historiador e grande pesquisador da música brasileira – que nos deixou no último dia 11 de setembro, aos 77 anos –, diz, em texto publicado na internet, que o amigo Luiz “foi iniciado na carreira musical por sua mãe, Elizabeth Mendes Bandeira”, a dona Lili, “um misto de doceira e professora de piano”. No verbete sobre Bandeira publicado na Radiolândia de 11/02/1956, Lourival Marques confirma que a vocação esteve presente desde a infância: “É filho de músicos amadores, pois seu pai, advogado, toca flauta, e sua mãe, professora, toca piano. Foi seu irmão José Bandeira quem lhe ensinou os segredos do violão (...)”.
Dantas conta que “Marieta, uma espécie de mãe adotiva”, foi a “responsável pela sua ligação com as Alagoas. Lá, durante as férias, iniciou-se na música nordestina, assistindo, nas feiras e praças de Maceió, às apresentações das bandas de pífanos, emboladores, cocos e pastoris”. A capital alagoana estaria presente na obra do futuro compositor, como no “Baião de Santa Luzia”, lançado por Carmélia Alves em 1956, no samba-canção “Laurentino”, que o próprio Bandeira levaria ao disco em 1959, e em “Carapeba”, parceria com Julinho do Acordeom (João Aguiar Sampaio) que em 1976 ganharia as vozes de Eliana Pittman e Luiz Gonzaga.
Ainda criança – segundo o próprio Bandeira contaria à Radiolândia de 17/11/1956 –, participou do grupo Jazz Amadores do Recife tocando violão tenor e banjo. Na mesma entrevista, perguntado sobre os instrumentos que executava, respondeu “uns doze”, listando em seguida, além dos já citados: violão, piano, cavaquinho, bandolim, bateria, contrabaixo, pandeiro, gaita de boca, órgão elétrico, pífano... Nada de ouvido, segundo ele: “Estudei teoria, solfejo e harmonia”.
“Em 1936” – aos 12 anos, portanto – “já era uma figura popular nos meios musicais recifenses, organizando um conjunto no qual cantava e tocava violão”, afirma Lourival Marques, ressaltando: “Seu ingresso no rádio ocorreu em 1940 quando foi contratado pela Rádio Clube de Pernambuco e fundou o conjunto vocal Garotos da Lua”. O Diário da Manhã de Pernambuco publicou, em 12/05/1942, os nomes dos então sete integrantes do grupo, a “turma do samba” liderada por Djalma Torres: Orlando Mendonça, Luiz Bandeira, Ernani Reis, Madeirinha, Inaldo Vilarim, José Rabelo e o próprio Djalma.
Já em carreira solo, chegou, segundo a Revista do Disco de maio de 1954, a excursionar “pelo Brasil, com diversas companhias teatrais. Era um bom ator profissional e ia ganhando o suficiente para levar uma vida confortável”. Tornou-se também ensaiador do conjunto As Três Marias, de acordo com Lourival Marques, e em 1942 atuava como cantor na orquestra de Nelson Ferreira, de acordo com a “Enciclopédia da Música Brasileira: popular, erudita e folclórica” (Art Editora/Publifolha, 1998).
Marques conta que, em 1944, aos 20 anos, Bandeira “realizou uma turnê por todo o Brasil e durante alguns meses atuou no Copacabana Palace, do Rio de Janeiro, e na Rádio Nacional”. Aí teria início sua forte ligação com a Cidade Maravilhosa, para onde se mudaria dez anos depois. Antes, em junho de 1947, casou com Iracema (10/06/1923 – 30/05/2012) e participou da inauguração da Rádio Jornal do Commercio de Pernambuco, em 03/07/1948, onde se apresentaria em diversas ocasiões ao lado do sanfoneiro paraibano Severino Dias de Oliveira, o famoso Sivuca, com quem integrou o Conjunto Boite da rádio, do qual chegou a ser diretor.
Bandeira – cujo repertório como cantor e compositor seria marcado por uma diversidade de ritmos e gêneros – estreou em disco com um animado cateretê, “Dança do pinote”, lançado em julho de 1950 por Carmélia Alves, sua principal intérprete. Foi ela quem gravou o “Samba de emergência”, parceria com Ernani Seve, o primeiro – dos muitos desse gênero musical – que Luiz Bandeira levaria ao disco. Já o primeiro baião foi “Torei o pau”, sucesso em 1951 nas vozes de Manezinho Araújo e Jamelão. Foi ainda com dois baiões que Bandeira debutou oficialmente como cantor em 1952: “Sá Ritinha”, de Hervê Cordovil, e “Maria Joana”, um grande êxito de sua carreira, que no mesmo ano recebeu uma deliciosa versão feita pelos amigos Carmélia e Sivuca.
Este resfolegou seu fole para levar ao acetato dois choros de Bandeira: o “Choro baixo”, de 1952, uma parceria com o próprio Sivuca, e “Sincopando”, em 1953. Neste ano, Luiz Bandeira gravou para o Carnaval de 1954 um 78 rotações com duas composições que se tornariam clássicos da folia pernambucana: de um lado, o “Frevo nº 2 do Recife”, de Antônio Maria. Do outro, uma parceria sua com Ernani Seve: “Êta frevo ‘Bom danado’ / Êta povo animado / Se o frevo começa, parece que o mundo já vai se acabar / Quem cai no passo não quer mais parar”. Será que mestre Bandeira já desconfiava de que ele se tornaria um dos grandes nomes do principal gênero musical de sua terra natal?
Em 1954, segundo A Noite do dia 28 de abril, foi contratado pelas emissoras cariocas Nacional, na qual já “vinha atuando a cachê”, e Mayrink Veiga. Morando no Rio, onde viveu por 30 anos, tornou-se um crooner de orquestra dos mais requisitados, botando pra dançar os frequentadores de boates como a Drink e a Meia-Noite, do Copacabana Palace. O repertório que ele mostrava “Nas madrugadas do Rio” – título de um long-playing de 1965, um dos poucos vinis de carreira que gravou, embora suas músicas tenham sido bastante divulgadas por outros artistas na época dos LPs – ficou eternizado em discos como “Luiz Bandeira cantando no Meia-Noite do Copacabana Palace” (1957) e “Convite ao Drink” (1960), com Djalma Ferreira e Seus Milionários do Ritmo.
A atuação de Luiz Bandeira na boate do Copa o levaria a ser escolhido pelo colunista Ibrahim Sued como melhor crooner de 1956, ao lado de Murilinho de Almeida (Manchete, 15/12/1956). São desse período o dançante “Samba no Arpège” (1958), parceria com o próprio dono da famosa boate do Leme, o pianista e compositor Waldir Calmon, e a reverência feita por Bandeira a um dos seus companheiros de noitadas nos palcos da madruga: o fera das baquetas Luciano Perrone, que em 1959 participou, junto com o autor, da gravação de “O samba com Luciano”, onde o próprio homenageado “quebra tudo” na bateria!
Se o cantor Luiz Bandeira conquistava a capital federal, o compositor não ficava atrás. Na década de 1950, fez surgir clássicos da música popular, além de saborosos “lados B”. Em 1954, o Quinteto Continental (em versão instrumental) e Carmélia Alves gravaram uma espécie de “baião de protesto”, “Cafundó”, com uma crítica social embutida na letra: “Progresso é muito bom, Cafundó fez aumentar / Mas deixou muita gente sem ter casa pra morar”. A vigorosa “Espera, Maria” – de Bandeira e Alberto Lopes, radialista do Recife, cantada pelo primeiro com as vozes femininas do Trio Melodia – recebeu a classificação de “chorão”, um quase baião. No fim do ano, a vedete Virgínia Lane levou ao disco uma música para abafar no Carnaval seguinte, com letra maliciosa e de duplo sentido: a “Marcha da pipoca”, parceria de Bandeira com Arsênio de Carvalho.
Alguns dos grandes sucessos da música popular nasceram nesse período pelas mãos do pernambucano. No segundo volume de “A canção no tempo” (Editora 34, 1998), Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello falam sobre um deles. “Existem dois sambas com o título de ‘Na cadência do samba’. O primeiro, de Luiz Bandeira, foi por ele lançado em junho de 56, sem maior sucesso. Tempos depois, adotado como prefixo e fundo musical para cenas de futebol no jornal cinematográfico Canal 100, de Carlos Niemeyer, popularizou-se, tornando-se conhecido pelo verso inicial ‘Que bonito é’. Já o segundo, seis anos mais novo, é um dos melhores da última fase de Ataulfo Alves (...)”. Este samba homônimo foi tema de um post em 2022.
A expressão “Que bonito é” voltou a ser usada num outro clássico de Bandeira, cuja análise foi feita por Jairo e Zuza: “Anos depois de Herivelto Martins incorporar o apito ao samba, dando-lhe funções rítmicas, Luiz Bandeira o elegeu tema de composição. Atuando na ocasião como crooner de conjuntos de dança do Copacabana Palace, Bandeira teve a ideia de fazer um samba que pudesse se destacar num daqueles shows monumentais da casa. E o fez essencialmente instrumental (...)”. Foi desse jeito que chegou ao disco em 1958, pelas mãos de Moacir Silva, Waldir Azevedo e Chiquinho. “A pedido de Marlene, que se entusiasmou com ‘O apito no samba’, Luiz Antônio fez-lhe uma letra”, contam Jairo e Zuza. A música saiu em 78 rotações e também se tornou “a faixa principal do elepê ‘Explosiva’, o primeiro da cantora na Odeon”, lembram os autores.
Adepto do sambalanço – que surgiu em 1951, tendo Djalma Ferreira como precursor –, Luiz Bandeira criou pérolas do gênero, como “Vai e vem” (1957) e “Se você me deixar” (com Luiz Mergulhão, 1959), ambos gravados por ele com o conjunto Milionários do Ritmo, do próprio Djalma Ferreira. Com este, Bandeira compôs e gravou em 1960 um 78 rpm com dois sambalanços a la bossa nova, “Confissão” e “Volta”. Foi neste ano que ele participou da III Caravana Oficial da Música Popular Brasileira, chefiada por Radamés Gnattali, que excursionou por dois anos pela Europa mostrando o melhor da nossa arte musical. Participavam da turnê, além de Bandeira (atuando como cantor e ritmista), a pianista Aída Gnattali, Chiquinho do Acordeom, o violonista José Menezes, o contrabaixista Vidal, o baterista Luciano Perrone e Edu da Gaita.
Radicado no Rio, não esquecia de sua terra natal. Em 1956, saiu em disco o baião “Amor verdadeiro”, assinado por ele e por Sivuca. No samba “Recado de Olinda”, de 1958, Bandeira associava a cidade pernambucana a uma mulher, que perguntava quando ele iria retornar. Após fazer, em 1955, o registro do frevo-canção “Olinda pernambucana”, de Carolina Cardoso de Menezes e Armando Fernandes, enviaria do Rio para Pernambuco nos anos seguintes três músicas que são até hoje clássicos da folia daquele estado: o frevo de rua “Carabina”, pela sanfona de Sivuca em 1956, e dois frevos-canção antológicos: “‘É de fazer chorar’ / Quando o dia amanhece e obriga o frevo a acabar / Oh, quarta-feira ingrata / Chega tão depressa só pra contrariar”, na voz de Carmélia Alves em 1957, segundo lugar no concurso de músicas carnavalescas promovido pela prefeitura do Recife naquele ano; e o igualmente afamado “Voltei, Recife”. Lançado por Bandeira em 1958, este se tornaria um dos frevos mais conhecidos do Carnaval pernambucano, especialmente após o registro feito em 1983 por Alceu Valença para o volume “Balança frevo” da série de LPs “Asas da América”, voltada para este gênero.
Os anos 1960 encontraram Bandeira firme nas boates cariocas – Drink, Sky Terrace, Sarau, Sambão – e no samba: em 1963, Pedrinho Rodrigues mostrou o bossanovista “Neném” (parceria de Bandeira com o maestro Anselmo Mazzoni); em 1965, o curioso “Balançafro” – misto de maracatu e sambalanço – chegou nas interpretações de Cauby Peixoto, Neide Fraga, Waldir Calmon e Corisco. As raízes nordestinas estariam presentes em “Voltar, eu não”, defendida em 1971 pelos Golden Boys no VI Festival Internacional da Canção, no Maracanãzinho.
“Eu conheço Luiz Bandeira há muitos anos. Um dia eu precisei fazer uma gravação de última hora, e meu produtor que era Rildo Hora não pôde acompanhar o trabalho. Foi então que o Luiz começou a trabalhar comigo. (...) fui a Rildo pedir que deixasse que Luiz Bandeira, um produtor com mais tempo, cuidasse de meus discos. Rildo entendeu perfeitamente a situação e foi assim que Bandeira começou”, revelou o xará Gonzaga, o Rei do Baião, ao Diário da Manhã de Pernambuco (07/04/1981). Nos anos 1970 e 1980, Bandeira produziu LPs de artistas como Gonzagão, Nelson Gonçalves, Julinho do Acordeom. Foi também um período de intensa produção musical – e da criação de mais alguns clássicos da música brasileira.
Um deles foi apresentado no histórico Espetáculo das Seis e Meia do Teatro João Caetano em 1977, no Rio, que juntou as majestades do baião, Carmélia Alves e Luiz Gonzaga. Duas músicas de Bandeira foram mostradas ao público pela primeira vez. Uma foi “Reis do baião” – de Bandeira e Gonzaga –, cantada por Luiz Gonzaga e Carmélia Alves. A Rainha do Baião teve a primazia de lançar a outra, “Viola de Penedo”, também registrada por Gonzaga em 1978 e, dois anos depois, pela inesquecível Clara Nunes, que eternizou a composição em disco e num videoclipe para a televisão.
Sagrou-se campeão do primeiro Frevança–Encontro Nacional do Frevo e do Maracatu, em 1979, com “Linha de frente”, defendido por Claudionor Germano. Voltaria a competir – e a ganhar como melhor intérprete e melhor frevo-canção, “Dina” – na sétima edição do evento, em 1985. Ainda em 1979, viu uma criação sua estourar nas quermesses de São João e conquistar forrozeiros e forrozeiras país afora. “Um sucesso junino, lançado no ano passado, por Luiz Gonzaga, poderá se transformar em sucesso carnavalesco em 1981. Trata-se da composição de Luiz Bandeira, ‘Onde tu tá neném’, que estourou nos forrós juninos de 79 e deste ano, que Claudionor Germano, atendendo a nosso pedido, resolveu incluir no disco, gravado recentemente pela RCA Victor, para o Carnaval de 1981”, revelava Leonardo Dantas Silva em sua coluna “Esquina” do Diário de Pernambuco de 20/10/1980.
Gonzaga seria responsável por levar ao vinil outras preciosidades de mestre Bandeira, como “Fulô da maravilha” (1976), “Romance matuto” (1979), “Mamulengo” (1980) e duas parcerias com Julinho do Acordeom: a ecológica e religiosa “São Francisco do Canindé” (1997) – “Eu vi terra fumaçar, vi graveto estalando só / Eu vi o rio virar um deserto de pedra e pó” – e a lindíssima ciranda “Portador do amor” (1981), que Gonzagão gravou cantando ao lado do próprio Bandeira. Suas músicas ganhariam as vozes de diferentes intérpretes neste período, como Nelson Gonçalves (“Muito entre nós”, 1974), Wilson Simonal (“E viva a planta”, 1977) e Beth Carvalho (“Sedução”, 1983).
“Meu Recife, voltei ‘Novamente’ / Alegre e contente, revendo meu povo de novo / (...) Com licença, vou fazer meu passo / Estou meio fora de forma, vocês vão me desculpar”. Bandeira, através do lindo canto de Clara Nunes em 1971, profetizava sua volta ao Carnaval pernambucano, que só ocorreria dez anos mais tarde, bastante festejada pela imprensa: “Foi a saudade que me trouxe pelo braço”, declarou ao Diário de Pernambuco (21/03/1981), parafraseando um de seus maiores sucessos. O jornal publicou reportagem de página inteira com o compositor e uma foto onde ele aparecia caindo no frevo.
Após três décadas de ausência, em 1984 ele voltaria a morar definitivamente em sua cidade natal. Sessentão, continuava ativo como cantor, fazendo shows, apresentando-se com seu violão em saraus e festas de amigos e até aparecendo na televisão, quando relembrou o “Frevo nº 2 do Recife”, de Antônio Maria (que ele teve a primazia de lançar em 1953), ao lado do amigo de longa data Sivuca. Em 1989, emprestou seu nome à folia recifense: foi o ano, naquela capital, do Carnaval Luiz Bandeira.
O LP "Como sempre fui" (1991) com dedicatória de Luiz Bandeira a José Ramos Tinhorão.
Foto: Coleção José Ramos Tinhorão / IMS
“Eu sou do samba, eu sou do frevo / Sou da seresta, do chorinho, do baião”, autodefiniu-se em forma de canção na faixa-título do LP “Como sempre fui”, de 1991, que celebrou seus 50 anos de vida artística. Nascido num dia de Natal, Luiz Bandeira despediu-se num domingo de Carnaval, na noite de 22/02/1998, aos 74 anos, com o povo cantando nas ruas do Recife e nas ladeiras de Olinda os clássicos que ele legou à maior festa popular do mundo. Foi e sempre será merecedor de todas as homenagens, como a do grupo pernambucano SaGRAMA, que em 1999 mostrou uma arrebatadora versão instrumental de “Espera, Maria” no CD “Engenho”.
Ou ainda as feitas em forma de frevos de bloco: o belíssimo “Recifloração”, no qual o saudoso Romero Amorim poetava “lembrando Bandeira e Antônio Maria”, e o “Bloco para Luiz Bandeira”, de Fernando Azevedo e Paulo Montezuma, entoado pelo tradicional Bloco da Saudade no CD “Homenagem à folia”, de 1998:
“Voltei, Recife”
Pela cidade o grito ecoou
Foi Bandeira que chegou cantando
Seus frevos e sambas
Que o Brasil todo escutou...
Foto: Arquivo Nacional