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    Custódio Mesquita em 78 rpm: memórias do melodista que inspirou Tom Jobim, Johnny Alf e outros mestres

    Pedro Paulo Malta

    tocar fonogramas

    Nas profundezas do baú das memórias musicais brasileiras, repousa sossegado – mais do que o aceitável – o nome de Custódio Mesquita. Quem duvida que procure textos a seu respeito: lá estarão referências às belas melodias que criava ao piano, a sua boa-pinta, à vaidade, à boa condição financeira de sua família e ao esquecimento a que foi relegado após sua morte precoce, aos 34 anos, em 1945.

    “Grande compositor brasileiro, estranhamente um pouco esquecido”, lamentou certa vez seu admirador mais famoso, Tom Jobim, num programa da também saudosa TV Manchete (“A música segundo Tom Jobim”, 1984). “Sua obra está numa posição de vanguarda”, sublinhou o maestro Guerra-Peixe num artigo de jornal (Diário de Notícias, 13-03-1976). Já o parceiro e amigo Mário Lago foi da exaltação – “Melodista de mão cheia estava ali” – à amargura – “E deixaram que o repertório de um compositor desse valor ficasse jogado às traças” – num texto para a contracapa de um disco (“Custódio Mesquita: prazer em conhecê-lo”, 1986).

    Menos mal que, na contramão do esquecimento, seu nome permaneceu na arte de herdeiros talentosos, como Johnny Alf: “Fui determinado pela música de Custódio Mesquita, Ary Barroso, Caymmi”, disse numa entrevista (Folha de S. Paulo, 31-01-2009). Já Aracy de Almeida, no lugar das costumeiras rabugices de jurada de TV, era só amor ao compositor: quando a revista O Cruzeiro (26-05-1966) fez um abecedário com as preferências musicais da cantora, a letra C foi dedicada a ele. “E ele era tão bonito...”

    Pois foi na voz de Aracy que o público conheceu a última obra-prima de Custódio Mesquita, “Saia do caminho”, samba-canção em parceria com Evaldo Rui lançado por ela num 78 rpm de março de 1946. Era como se Aracy, mantendo viva a obra do amigo falecido, retribuísse a generosidade que recebeu dele “lá pras bandas de 33”, como ela dizia, ao recordar o primeiro teste que fez como cantora. Foi no Liceu de Artes de Ofícios, onde ele a acompanhou ao piano e, imediatamente após a última nota, pegou-a pelo braço e caminharam juntos até a Rádio Educadora, onde começou, enfim, a carreira de Aracy de Almeida.

    Curioso que o próprio Custódio também não estava há tanto tempo assim na praça: o primeiro disco com músicas suas era do ano anterior. Mais precisamente de agosto de 1932, quando o disco Victor 33588 saiu com os foxtrotes “Dormindo na rua” e “Tenho um segredo”, ambos de sua autoria e gravados por Silvio Caldas com acompanhamento de dois pianos – o próprio Custódio e Romualdo Peixoto, o Nonô. Custódio e Sílvio se conheciam do Programa Casé, primeiro grande sucesso do rádio brasileiro, criado pelo pernambucano Ademar Casé na Rádio Philips, naquele mesmo ano de 1932. Era o primeiro programa a pagar cachê e a ter um cast de artistas exclusivos – entre eles Sílvio.

    Já Custódio participava do programa como pianista – embora tivesse sido contratado como baterista, função que desempenhava na Mayrink Veiga, sua primeira emissora, em 1931. Acompanhando cantores ou solando choros e músicas do repertório estrangeiro, era ao piano que Custódio despontava no rádio, grande sensação daquele momento, como aliás ficou registrado em mais um fox de sua autoria: “Cantor do rádio”, uma parceria com o radialista Paulo Roberto (então speaker do Programa Casé) lançado em setembro de 1933, na interpretação sentimental de João Petra de Barros.

    Veio, então, o carnaval de 1934 e, nele, o primeiro sucesso de Custódio Mesquita: a marchinha “Se a lua contasse”, mais uma gravação de João Petra de Barros, esta em dueto com Aurora Miranda, a novata cantora que despontava no brilho reluzente de Carmen, sua irmã e estrela do momento. Mas quem botou a composição de Custódio na boca do povo foi, curiosamente, um astro de Hollywood: o galã mexicano Ramon Novarro, que, de passagem pelo Rio de Janeiro, resolveu soltar a voz no Cine-Theatro Palácio – depois Cinema Palácio, hoje Teatro Riachuelo. Acompanhado por Custódio ao piano, deu seu jeito de cantar a marchinha e o agrado foi geral.

    Custódio Mesquita assina sozinho a autoria de “Se a lua contasse”, mas há controvérsias. Após a boa repercussão, correu “nos meios musicais que Orestes Barbosa colaborou bastante na letra dessa encantadora marchinha”, como assinala Bruno Ferreira Gomes na biografia “Custódio Mesquita: prazer em conhecê-lo” (Funarte, 1986). Já no fascículo da coleção “História da Música Popular Brasileira” dedicado ao pianista (Abril Cultural, 1971), o texto informa que Paulo Roberto teria colaborado nos versos da segunda e na terceira partes.

    Na imprensa: Custódio Mesquita nas páginas d'A Scena Muda (27-03-1945), d'O Malho (12-07-1934), com o ator Ramon Novarro (de terno escuro), e d'O Cruzeiro (28-01-1939)

    Seja como for, o nome de Custódio Mesquita Pinheiro começou a circular nas revistas e a gerar interesse no grande público. Quem era aquele pianista com jeito de galã que pertencia a uma família abastada de Laranjeiras? Em algumas das fotos estampadas nas publicações ele aparecia com a mãe, D. Camila, com quem morava na mesma Rua Ipiranga em que nascera, em 25-04-1910. Era o segundo dos três filhos que ela teve com Raul Pinheiro, um comerciante que, como ela, gostava de música. Assim, não espanta que o pequeno Custódio, mesmo após a morte precoce do pai, aos 34 anos (1917), tenha se interessado pelo piano.

    Pois foi a própria mãe quem deu ao filho, introvertido na infância, as primeiras noções do instrumento. As primeiras aulas de fato vieram em seguida, dadas pelo maestro e compositor Luciano Gallet, que desiste da missão, alegando que Custódio se recusava a tocar pela partitura. Já o professor seguinte, Otaviano Gonçalves, é mais flexível: além de não forçá-lo a tocar o repertório de concerto, incentiva-o a experimentar bossas, improvisações e outras escapulidas do pentagrama, seguindo com as aulas até a adolescência do aluno.

    Até que, ao entrar para a banda dos escoteiros do vizinho Fluminense F. C., o aprendiz de pianista transformou-se em ritmista, vidrado na marcação do ritmo nos dobrados e marchas que faziam parte do repertório da garotada. Tanto perseverou na percussão, que aos poucos apareceram os primeiros trabalhos, como baterista no Cine Eldorado, na pomposa Avenida Rio Branco. Não contava que, certa tarde de 1926, na plateia estaria justamente D. Camila, que se arregalou ao reconhecer o filho no meio da banda – e ainda por cima com o uniforme do colégio, o Liceu Francês, onde deveria estar àquela hora, na Rua das Laranjeiras.

    Teve pito na saída do cinema e surra de vara de marmelo em casa, mas nem assim o ritmista gazeteiro obedeceu a mãe. Após o terceiro ano ginasial, não há mais registros de sua presença nas aulas do Liceu Francês. Em compensação, a frequência tornou-se cada vez mais alta nos conjuntos de salão e, depois, no rádio: com suas baquetas, tocou primeiro no Esplêndido Programa, da Mayrink Veiga, e depois no já citado Programa Casé, da Rádio Philips, onde voltou ao piano, do qual nunca mais se separou.

    Nele, também desanda a compor e a ser gravado – e não só em ritmo de fox – neste começo da década de 1930. Desta leva inicial de sua obra destacam-se dois sambas lançados em 1933, em interpretações magistrais de Mário Reis. Um deles, “Doutor em samba”, feito sob medida para o cantor que, recém-formado em Direito, seria conhecido como “o Bacharel do Samba”. O outro, “Prazer em conhecê-lo”, composto em parceria com Noel Rosa, ainda de cabeça quente depois da festa em que reencontrou uma ex-namorada e esta, para evitar ciúmes no atual companheiro, fingiu que não o conhecia.

    “Estranha-se que os dois não mais se encontrassem como parceiros”, anota Bruno Ferreira Gomes, antes de assinalar que seu biografado e o Poeta da Vila conviveram bastante – “especialmente nas farras da madrugada” – até a morte precoce de Noel, tuberculoso, em 1937. A amizade deles foi assunto da coluna de Sérgio Cabral no Jornal do Brasil (04-05-1962), na qual ele recupera um relato do Poeta da Vila à revista Voz do Rádio: “Custódio Mesquita chamava-me de Sócrates. Um dia, ao me encontrar com ele, brincando, disse: ‘Olá, Sócrates, ainda estás vivo?’ E eu, sempre na brincadeira, respondi: ‘Estou, porque ainda não bebi a cicuta que você me deu.’ Penso que foi dessa brincadeira que César Ladeira lembrou-se para chamar-me Filósofo do Samba.”

    Foi também na boemia que Custódio conheceu um de seus principais parceiros e grande contador de suas histórias, o ator, compositor e radialista Mário Lago, com quem cruzou pela primeira vez no Bar Nacional. “A primeira impressão não foi das mais agradáveis”, relatou Mário em seu livro de memórias “Na rolança do tempo” (Civilização Brasileira, 1976), recordando a resposta atravessada que Custódio deu a um secretário de Francisco Alves, já cantor mais popular do país, que convidava o pianista a ir em sua casa mostrar novas composições. “O Chico sabe muito bem onde eu moro”, disparou. “Se está querendo músicas, é só me procurar na Rua Ipiranga, 32.”

    Ainda assim, o Rei da Voz foi o responsável pelo lançamento de seis composições de Custódio Mesquita, entre elas “Vai meu samba”, a primeira dele que gravou, em 1936. Nesse mesmo ano, o pianista foi forçado a dar um tempo em sua vida de “inimigo número um dos raios solares” (como o definia o colega compositor Lamartine Babo), depois de ser diagnosticado com tuberculose. Venceu a doença, mas não sem avarias: tinha o pulmão esquerdo comprometido quando voltou à ativa.

    “Figura curiosa o Custódio, possivelmente desenhado a bico de pena por Gustave Doré para uma edição de D. Quixote”, descreve Mário, ainda em seu livro de recordações. “Cabelo cuidadosamente despenteado, os olhos em constante agitação, como se não quisessem perder o mínimo detalhe do que se passava num raio de 180 graus e, talvez por isso, vivesse repetindo que não tinha tempo para se preocupar com fracassos, como George Gershwin.” Não à toa, o poeta e jornalista Orestes Barbosa, quando via Mário Lago e Custódio entrando no Café Nice, zombava com os companheiros de mesa: “Lá vêm Narciso e seu Lago.”

    Foi Mário Lago quem trouxe Custódio para o teatro, arte na qual já trabalhava como autor, ator e compositor. E assim o pianista, já então conhecido pelos sucessos iniciais de sua carreira, abriu mais uma frente de trabalho em 22-04-1936. Foi nesta data que estreou “Sambista da Cinelândia”, primeiro espetáculo musicado pelos dois, escrito para ser encenado no Theatro Fênix pela companhia teatral Casa de Caboclo. Com ampla divulgação na imprensa, a temporada foi um sucesso de público e serviu de primeira audição a composições da parceria como a música-título do espetáculo, “Sambista da Cinelândia”, que era cantado em cena por Ema D’Ávila, mas chegou ao disco — e aos ouvidos do grande público — na voz de Carmen Miranda.

    Custodio teria outras quatro composições lançadas pela Pequena Notável, entre elas o samba “Cuíca, pandeiro, tamborim”, ainda em 1936, e o choro “Quem é”, parceria com o dramaturgo Joraci Camargo cantada em dueto com o maior humorista da época, Barbosa Jr. Seu lançamento, num 78 rpm de 1937, resultou “num estrondoso sucesso”, segundo Bruno Ferreira Gomes. “Mas que nada rendeu aos autores, pois ambos doaram seus direitos à Casa dos Artistas, o que na época repercutiu bem.”

    Igualmente bem-sucedidas em termos de repercussão foram as músicas da parceria de Custódio com Mário Lago gravadas por Orlando Silva, especialmente a valsa “Enquanto houver saudades”, o choro “Mentirosa” e o fox “Nada além”. Esta última foi um dos grandes sucessos de 1937, ouvida pela primeira vez na revista “Rumo ao Catete”, espetáculo encenado no Teatro Recreio satirizando o então presidente da República, Getúlio Vargas. O famoso fox era o tema de um quadro em que um homem simplório, diante de uma vitrine, era abordado pelo vendedor, que lhe perguntava o que ia levar. A resposta vinha cantada: “Nada além, nada além de uma ilusão...”

    Gostou tanto do teatro que passaria a trabalhar também como ator: na peça “Carlota Joaquina”, levada à cena em maio de 1939 no Teatro Rival, destacou-se no papel de D. Pedro I, servindo de chamariz para o público feminino –segundo a coleção “História da Música Popular Brasileira”, sua presença no palco “arrancava lágrimas das velhas e apaixonava as moças”. Mais adiante, atuaria também no cinema, em papeis como um maestro no filme “Moleque Tião”, de 1943.

    Ainda em ritmo de fox, Custódio compôs outros sucessos de sua obra, como “Rosa de maio” (com Evaldo Rui), que Carlos Galhardo lançou, e “Mulher”, parceria com o ator e poeta Sadi Cabral que virou número obrigatório do repertório de Sílvio Caldas. Esta última, composta pelo pianista com o nome de sua namorada, foi rebatizada logo que o parceiro começou a escrever a letra: “Hoje você namora a Ceci, amanhã pode estar gostando da Maria da Glória, por exemplo”, ponderou Sadi Cabral, como se lê no fascículo da coleção “História da Música Popular Brasileira” dedicado a Custódio.

    Na mesma publicação, Sadi Cabral conta também os bastidores da parceria com Custódio que Sílvio Caldas gravou do outro lado do 78 rpm de “Mulher”: “Velho realejo”, que o pianista entregou ao poeta identificada como uma valsa mexicana. “Olha, Custódio, valsa é um ritmo universal, mas cada país tem a sua valsa. Isso não é típico de mexicano”, argumentou Sadi, sugerindo ao parceiro que ralentasse o andamento e fizesse da música “uma valsa brasileira”, como tantas cantadas nas serenatas da época.

    Nenhum cantor ficou tão identificado com a obra de Custódio Mesquita quanto Sílvio Caldas, e não só pela maneira — brejeira, sentida, seresteira — com que interpretava seu repertório. Além de ter sido a voz de suas primeiras músicas gravadas, lá em 1932, foram ao todo 18 composições lançadas pelo Caboclinho Querido, de marchinhas como a patriótica “Espera, Maria” (de Custódio com René Bittencourt) a sambas como o antiescravagista “Algodão” (com David Nasser), grande sucesso da longeva trajetória do cantor.

    Nesta trajetória, sua voz é especialmente lembrada pelas interpretações das músicas que Custódio Mesquita fez com Evaldo Rui, entre elas a “Valsa do meu subúrbio” e os sambas “Promessa”, “Noturno (em tempo de samba)”, “Feitiçaria” e “Como os rios que correm para o mar”. Esta última, segundo Bruno Ferreira Gomes, teria sido inspirada nos olhos verdes da vedete Iracema Vitória, por quem Custódio foi apaixonado e jamais correspondido.

    O biógrafo de Custódio classifica Evaldo Rui como “seu grande parceiro”, mais marcante até do que os fiéis e dedicados Mário Lago e Sadi Cabral, só para ficar em dois co-autores de grandes sucessos de sua obra. Radialista, funcionário da Light e virador em bicos variados (vigia de cemitério entre eles), Evaldo chegou-se a ele em 1943, mesmo ano em que Custódio, como pianista e maestro, havia gravado cinco discos de 78 rpm com músicas de Enresto Nazareth. Inaugurava-se o que Bruno Ferreira Gomes define como a “fase áurea” do pianista, logo após dois “anos fracos para sua inspiração” (1941 e 42).

    Pois a fase, turbinada pelo match com Evaldo Rui, seria a mais fértil da trajetória fonográfica de Custódio Mesquita, com 37 composições – co-assinadas por Evaldo e outros parceiros – gravadas em disco entre 1943 e 45. Infelizmente, acabaram também representando uma espécie de grand finale para o próprio compositor, que não era de abrir mão das madrugadas boêmias, ainda que os médicos fossem veementes sobre os riscos que corria por conta de sua saúde frágil. Além das crises de epilepsia que o acometiam desde a infância e uma tuberculose mal curada, era constantemente afetado pela baixa imunidade decorrente da vida desregrada que levava.

    Custódio Mesquita em foto promocional (reproduzida da internet) e a família: ele com a mãe (no alto) e um clique doméstico da companheira, Helene, com o filho, Custodinho (reproduções da coleção 'História da Música Popular Brasileira')

    Até que em março de 1945, enquanto contava os dias para sua posse como conselheiro da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (a Sbat), tombou convalescente por uma semana (sem forças para sequer se levantar da cama), sendo levado para o Hospital da Ordem Terceira da Penitência, na Tijuca. Foi lá que faleceu, no fim da madrugada de 13 de março, a pouco menos de um mês de completar 35 anos, deixando viúva Helene Moukhine (atriz e bailarina turca com quem se unira em 1941) e o filho único do casal, Custódio Antônio Georges Moukhine de Mesquita Pinheiro, o Custodinho.

    Após o sepultamento, no Cemitério São João Baptista, em Botafogo, a morte de Custódio Mesquita foi tema nos jornais, revistas e programas de rádio, que tocaram destaques de sua obra. Pouco depois, seu nome foi lembrado através de composições que saíram do ineditismo postumamente, como as duas lançadas pela amiga Aracy de Almeida: a já citada “Saia do caminho” e, antes dela, “Flauta, cavaquinho e violão”, ótimo samba-choro de parceria com Orestes Barbosa.

    Com o tempo, escapou do esquecimento completo graças às regravações que sua obra recebeu de grandes vozes da música brasileira. “Mulher”, por exemplo, reapareceu nos repertórios de Emílio Santiago, Nara Leão, Cauby Peixoto e Ney Matogrosso, entre outros. Já “Saia do caminho” foi revisitada predominantemente por cantoras, como Zezé Gonzaga, Ângela Maria, Nana Caymmi e Gal Costa. E “Nada além”, outras das mais regravadas do repertório de Custódio, reviveu com Nelson Gonçalves, Maria Bethânia, Sidney Magal e Beth Carvalho, entre outras vozes.

    Sem contar os álbuns inteiros dedicados a sua obra, como “Orlando Silva canta músicas de Custódio Mesquita” (Musidisc, 1953), “Junte tudo que é seu”, de Carlos Navas (Independente, 2011), e os coletivos “A música de Custódio Mesquita” (Odeon, 1957), “Custódio Mesquita” (Copacabana, 1962) e “Custódio Mesquita: prazer em conhecê-lo” (Funarte, 1986).

    Foto principal: reprodução da internet

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